ALICE NOGUEIRA (elu/delu) é diretore, dramaturgue e performer brasileire atualmente vivendo em Berlim.

Possui dois mestrados, um no programa de mestrado Angewandte Theaterwissenschaft na JLU Gießen, e outro na Universidade de São Paulo, onde também se formou em Direção Teatral.

Em 2022, com o suporte do NPN (Neustart Kultur Stepping Out) realizou o projeto "If I were to place you entirely into a Poem - The Poetry Dance Book". O trabalho incluiu uma performance de longa duração que estreou na galeria tête, em Berlim, e o lançamento de um livro digital interativo que reúne dança e poesia.
No mesmo ano, em Frankfurt am Main, escreveu e dirigiu "The Name of the Piece", uma peça de dança apresentada no Mousounturm.

Como dramaturgue, no ano de 2022, colaborou com elena rose light na performance "Trans-practices fort everyday life", exibida no Mousonturm em Frankfurt am Main, e com Ana Clara Montenegro em seu solo de dança "Still Moving", exibida pelo Theatre Neben dem Turn na cidade de Marburg.

Durante o ano de 2021 Alice recebeu a bolsa de incentivo Dis-tanzen Solo Grant com o projeto "Lines: when writing meets dancing".

Em 2020, recebeu, junto com Ana Clara Montenegro, o Projektstipendien für Einzelkünstler*innen para desenvolver o Project.Fail. A peça teve sua estreia no Studio NAXOS em 2021 e foi exibida pelo Frankfurt Frauen Festivan. O mesmo projeto teve uma versão criada para o YouTube, chamada "Project.Fail: ERROR 404", que foi premiado com o 34° Stuttgarter Filmwinter.

Diretore e dramaturgue do Coletivo Cronópio desde 2005, escreveu e dirigiu as peças „Favor beber o leite senão ele estraga" e "Instruções para compor uma peça", ambas premiadas com fundos para criação e apresentação e exibidas em mais de 15 cidades do Brasil.

Como performer, participou de quatro produções do grupo alemão Untere Reklamationsbehörder:   „[K]1 Zimmer”, „Living Noise", "Alltagsrauschen" e "Terminal X”.

Em 2019, participou do Unlimited Bodies, um experimento performático de sete dias que aconteceu no Performa Festival, em Nova York. A performance foi idealizada por Dimitri Chamblas e Sigrid Pawelke.